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Pai de Mauro Cid é suspeito de negociar joias e bens nos EUA e receber os valores em conta bancária

General Mauro Lorena Cid, pai de Mauro Cid - Foto: Roberto Oliveira / Alesp

O general da reserva do Exército Mauro César Lorena Cid, pai de Mauro Cid, era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos Estados Unidos, segundo investigações da Polícia Federal (PF). Lorena recebia os valores em sua conta bancária.

O militar e o filho estão entre os alvos de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (11) sobre a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo federal por delegações estrangeiras.

O dinheiro da venda das joias e relógios, segundo a PF, era depositado em conta do general na Flórida (EUA). Já foi pedida cooperação internacional os Estados Unidos para que o sigilo dessa conta seja quebrado.

Mauro César Lourena Cid foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970. Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Segundo a TV Globo e a GloboNews apuraram, há pelo menos quatro alvos:

  • o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro Barbosa Cid;
  • o pai dele, o general do Exército Mauro Cesar Lourena Cid;
  • o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti;
  • o advogado Frederick Wassef, que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos na Justiça.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia.

A operação foi batizada “Lucas 12:2”, em alusão ao versículo da Bíblia que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.

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