O Itamaraty disse que acompanha com “grave preocupação” o ataque de Irã contra Israel, neste sábado (13). Em nota, o órgão pediu “máxima contenção” a Irã e Israel e conclamou a comunidade internacional a evitar uma escalada no conflito.
Veja íntegra da nota:
“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada. O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras. O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado”.
Veja o que se sabe sobre o ataque:
- O Irã lançou mais de 200 drones e mísseis (balísticos e de cruzeiro) para atacar Israel.
- A previsão era que eles demorariam horas para chegar ao destino.
- No caminho, parte deles foi derrubada por aeronaves de Israel, dos EUA, do Reino Unido e da Jordânia.
- Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
- O serviço nacional de emergência médica local informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
- Um centro militar de Israel foi atingido, sem maiores prejuízos.
- Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma “ação legítima”.
- Pouco depois das 20h, a FDI informou que os moradores de Israel não precisavam mais se abrigar.
Fonte: g1