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COB sugere distribuição recorde de R$ 265 milhões para as Confederações no primeiro ano do novo ciclo olímpico

Montante representa um aumento de 17,8% em relação à 2024. O orçamento de 2025 ainda passará por aprovação do Conselho de Administração de Assembleia do COB, em dezembro.

Foto: Reuters/Benoit Tessier

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) destinará R$ 265 milhões para investimento em projetos das Confederações Brasileiras Olímpicas em 2025. O valor representa um recorde desde a criação da Lei das Loterias (antiga Lei Agnelo/Piva), em 2001, e um aumento de 17,8% em relação ao ano passado. Os recursos são oriundos das apostas nas Loterias Caixa, patrocinadora máster do COB. A proposta de distribuição de recursos anunciada para as Confederações e o orçamento final para o primeiro ano do ciclo olímpico passarão por aprovação da Assembleia do COB, em dezembro.

Para definir a proposta de distribuição, foram levados em consideração 13 critérios, sendo 11 esportivos e dois relacionados à gestão. A Lei 13.756/18 destina ao COB cerca de 1,7% do resultado da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e da loteria federal.

“Graças a política de austeridade da entidade e aos recursos assegurados por meio da Lei das Loterias, o COB vem investindo no esporte olímpico de forma contínua e crescente. Nunca o Comitê Olímpico do Brasil investiu tanto em esportes como agora. Desde 2017, o recurso para as modalidades aumentou todos os anos”, disse o Presidente do COB, Paulo Wanderley.

Em relação às cinco novas modalidades do Programa Olímpico, o COB adotará o mesmo critério de ciclos anteriores, com as confederações recebendo no primeiro ano os valores do piso da distribuição, sendo metade do piso descentralizado e a outra metade aplicada pelo COB prioritariamente na modalidade, conforme planejamento e potencial de classificação para Los Angeles 2028. Assim, dos R$ 265 milhões que serão repassados diretamente às Confederações, cerca de R$ 17,9 milhões deverão ser destinados especialmente para projetos de preparação de atletas e equipes de Beisebol/Softbol, Críquete, Flag Football, Lacrosse e Squash.

A estimativa é que mais de 85% da verba das loterias seja alocada diretamente em ações esportivas. Quando a aplicação de recursos é feita por meio das Confederações, o COB faz um acompanhamento rigoroso, avaliando a qualidade dos investimentos e checando os resultados obtidos pelas entidades. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação -e à aprovação- das contas dos projetos anteriormente desenvolvidos.

Ainda este ano, a entidade anunciará a estimativa de arrecadação total da Lei das Loterias, que inclui além dos recursos ordinários, o orçamento para projetos extraordinários para a preparação das modalidades esportivas. Dentro deste escopo estarão investimentos diretos do COB em ações como o Programa de Preparação Olímpica, Programa de Preparação Pan-americana, Missões Internacionais, Centro de Treinamento, Desenvolvimento Esportivo, Jogos Escolares da Juventude, Instituto Olímpico Brasileiro, Programa Transforma, entre outros.

Além dos recursos das loterias assegurados por lei, o esporte olímpico tem garantido para o novo ciclo olímpico um aporte da CAIXA e das Loterias Caixa de R$ 160 milhões, no maior patrocínio da história do COB.

A Lei 13.756 – A chamada “Lei das Loterias” destina cerca de 1,7% do valor apostado em todas as Loterias Caixa do país ao COB. Os recursos assegurados por meio da Lei têm permitido ao COB investir no esporte olímpico de forma contínua e crescente. A entidade faz um acompanhamento rigoroso da aplicação dos recursos, avaliando a qualidade dos investimentos e checando os resultados obtidos pelas entidades. A liberação de recursos para novos projetos está sempre condicionada à prestação – e aprovação – das contas dos projetos anteriormente executados.

O COB utiliza os recursos que recebe da Lei das Loterias seguindo estritamente os critérios estipulados pela própria lei e o planejamento técnico desenvolvido em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas. Este planejamento técnico contempla o treinamento das equipes, contratação de treinadores e equipes multidisciplinares, viagens de intercâmbio, participação em competições nacionais e internacionais, aquisição de equipamentos e materiais esportivos e períodos de aclimatação das delegações, entre outras ações.

Transparência – Todos os recursos recebidos pelo COB passam por etapas e processos que envolvem transparência e disponibilização de informações para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para a Controladoria Geral da União (CGU). As verbas recebidas pelo COB estão sujeitas à auditoria da CGU, que, após as devidas análises, elabora relatório conclusivo e o encaminha ao TCU para aprovação. Essa auditoria é efetuada permanentemente através da disponibilização de informações em plataforma extranet (Extranet-TCU) criada especificamente para esta finalidade.

Confira abaixo os valores ordinários que serão repassados a cada modalidade olímpica em 2025: 

Atletismo – R$ 9.004.540,59
Badminton – R$ 5.614.136,39
Basquete – R$ 6.103.845,62
Beisebol e Softbol – R$ 3.581.081,08
Boxe – R$ 9.512.645,53
Canoagem – R$ 11.059.222,66
Ciclismo – R$ 7.621.547,57
Cricket – R$ 3.581.081,08
Desportos Aquáticos – R$ 11.070.162,50
Desportos na Neve – R$ 8.123.480,41
Desportos no Gelo – R$ 5.138.805,02
Escalada – R$ 4.956.689,50
Esgrima – R$ 5.340.972,57
Flag Football – R$ 3.581.081,08
Ginástica – R$ 15.241.679,44
Golfe – R$ 4.813.078,02
Handebol – R$ 5.353.816,72
Hipismo – R$ 10.417.513,80
Hóquei sobre Grama – R$ 4.810.891,04
Judô – R$ 11.508.733,18
Lacrosse – R$ 3.581.081,08
Levantamento de Pesos – R$ 6.512.289,58
Pentatlo Moderno – R$ 4.964.812,55
Remo – R$ 5.822.831,50
Rugby 7 – R$ 5.879.249,73
Skateboarding – R$ 10.411.464,11
Squash – R$ 3.581.081,08
Surf – R$ 10.303.743,67
Taekwondo – R$ 7.228.159,99
Tênis – R$ 6.408.217,25
Tênis de Mesa – R$ 7.041.225,54
Tiro com Arco – R$ 5.894.694,27
Tiro Esportivo – R$ 4.767.220,94
Triathlon – R$ 6.715.053,57
Vela – R$ 8.346.295,28
Vôlei – R$ 14.142.373,98
Wrestling -R$ 6.965.202,06
 

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