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“Esquerda quer usar um corpo morto para enterrar PL da Anistia”, diz líder da oposição na Câmara

Deputado Filipe Barros, líder da Oposição na Câmara - Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados
Deputado Filipe Barros, líder da Oposição na Câmara - Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados

O líder da oposição na Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), criticou o que chamou de “mentirosas narrativas” que tentam vincular o ex-presidente Jair Bolsonaro e a direita brasileira ao autor do ataque a bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13).

Em uma publicação nas redes sociais, ele cobrou o andamento do projeto de lei que dá anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

“A liderança da oposição repudia as mentirosas narrativas que, de forma covarde, tentam vincular o presidente Bolsonaro e a direita brasileira ao autor do trágico episódio registrado em Brasília. Essa manobra rasteira tem o claro objetivo de atrapalhar o andamento do PL da Anistia – que será um passo crucial para a pacificação nacional”, escreveu.

Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu ao explodir uma bomba na frente do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, em Santa Catarina. Ele tinha artefatos explosivos presos ao corpo e também seria o dono do veículo que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Fogos de artifício e tijolos foram encontrados no porta-malas do carro.

No comunicado, Filipe Barros lembrou que Bolsonaro sequer estava filiado ao PL em 2020 — o presidente só entrou no partido no ano seguinte. “A esquerda, além de não se compadecer de um suicida, quer usar o corpo morto, ainda estirado no asfalto, para atingir seus objetivos políticos e enterrar o PL da Anistia, demonstrando absoluto desprezo pela dor dos familiares do homem. Em um momento no qual o Brasil clama por união, devemos lutar para que a verdade prevaleça sobre interesses políticos mesquinhos e narrativas distorcidas”, concluiu.

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