O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (25) que nenhum plano “foi iniciado” com o intuito de matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro conversou com a imprensa após desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília.
“No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos começar agora a querer punir o crime de opinião, ou o crime de pensamento”, avaliou Bolsonaro.
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Operação Contragolpe
Na terça-feira (19), a Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF), prendeu quatro militares e um agente da corporação por suspeita de planejar a execução de Lula, Alkmin e Moraes no fim de 2022, após a eleição.
Um dos presos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e trabalhou como assessor de gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde.
O grupo intitulou o plano como “Punhal Verde e Amarelo”. Eles iniciaram as articulações em novembro de 2022, após Bolsonaro perder as eleições daquele ano para Lula, e avançou até dezembro. Os militares dominaram a ação que terminaria no golpe de Estado de “Copa 2022”.