O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que deve encerrar sua vida pública em 2027. Disse que tomará uma decisão definitiva depois que seu mandato à frente do Congresso terminar, em 2026, mas que já está realizado na política.
Fala se deu em entrevista ao podcast PODK Liberados, no domingo (24), prorrogadas pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-SP) e Leila do Vôlei (PDT-DF).
“A decisão do futuro político eu me permito fazer quando terminar meu mandato na Presidência do Senado. A decisão de não ser candidato é uma decisão que pertence a mim. Mas não é algo que hoje eu tenho em mente. De fato hoje eu tenho uma tendência muito mais forte em encerrar minha vida pública em 2027, fazer que seja candidato em 2026” , afirmou o presidente.
Questionado sobre uma possível indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), o político e advogado disse que “ não há uma campanha” para que isso se concretize, mas não descartou a possibilidade de ocupar uma vaga no Supremo.
“Quanto a seguir carreira jurídica, eu tenho uma profissão, sei exercer esse ofício, gosto muito da minha profissão de advogado […] mas não está no horizonte a ocupação de vagas em tribunais. A gente não trabalha por isso. Se vem um convite, dificilmente se recusa, mas não há uma campanha para ser membro do STF, do Tribunal de Contas da União, do Superior Tribunal de Justiça. Isso é uma coisa que o destino vai levar […] Minha tendência, de fato, é o encerramento do meu mandato” , declarou.
Há uma expectativa por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que Pacheco concorra a governador de Minas Gerais em 2026.
Em fevereiro, Lula disse que psdebista “é uma figura que tem que ser levada em conta em qualquer discussão eleitoral em Minas Gerais” . Voltou a endossar a candidatura ao senador ao governo de Minas em junho. À época, declarou que o congressista “só não será candidato se ele não quiser”.
Ainda na ocasião, o presidente foi questionado se planejou colocar Pacheco à frente de algum ministério depois da eleição para a presidência do Senado. Ele disse acreditar que esse não é o papel do senador.
Fonte: Poder 360