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Trump tira EUA do Acordo do Clima, libera petróleo no Alasca e encerra política de apoio a carros elétricos

Presidente dos EUA, Donald Trump, assina decretos no Salão Oval da Casa Branca, em Washington - Foto: Reprodução
Presidente dos EUA, Donald Trump, assina decretos no Salão Oval da Casa Branca, em Washington - Foto: Reprodução

O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva, nesta segunda-feira (20), que retira os Estados Unidos do Acordo de Paris, um tratado internacional sobre mudanças climáticas no qual quase 200 países concordaram em trabalhar juntos para limitar o aquecimento global.

Com a decisão, os Estados Unidos estarão ao lado de Irã, Líbia e Iêmen como os únicos países fora do pacto de 2015, no qual governos concordaram em limitar o aquecimento global a 1,5º acima dos níveis pré-industriais, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

Petróleo

Ainda na área ambiental, Donald Trump assinou uma ordem executiva revogando os esforços do ex-presidente Joe Biden para bloquear a perfuração de petróleo no Ártico e em grandes áreas da costa dos EUA, como o Alasca, de acordo com a Casa Branca.

Biden proibiu neste mês novos desenvolvimentos de petróleo e gás offshore ao longo da maioria das costas dos EUA antes de Trump assumir o cargo.

Em cerimônia no Salão Oval da Casa Branca, Trump assinou também um decreto que reconhece emergência energética, com argumento de que produção maior de petróleo pode reduzir custos de combustível e eletricidade. Estados Unidos não enfrentam problemas nesse sentido, mas a justificativa é para tentar segurar a inflação e diminuir os preços de bens e serviços. Para isso, potencial do Alasca deve ser explorado mais.

Carros elétricos

Em outro decreto, Trump eliminou incentivos federais para carros elétricos nos Estados Unidos. A medida revoga um decreto de 2021 estabelecido por Joe Biden, que visava atingir 50% das vendas de novos veículos com propulsão elétrica até 2030.

Entre as principais mudanças, o decreto também instrui as agências federais a reavaliar as normas de emissões que exigiriam das montadoras uma participação de 30% a 56% de veículos elétricos em suas vendas até 2032.

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