
Pouco mais de um ano após serem impedidos por decisão judicial de manter contato, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se reencontraram em público nesta quarta-feira (12) em um restaurante em Brasília. A volta do contato entre eles foi autorizada nesta terça-feira (11) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Já dei um beijo nele”, disse Valdemar a jornalistas em tom de brincadeira antes de o ex-presidente dizer que o foco, agora, é retomar a “normalidade partidária”.
Ao lado de Costa Neto e de outros políticos do PL, Bolsonaro disse que o partido tem muito o que fazer e que seguirá apoiando sua candidatura. O ex-presidente, que está inelegível e pode ser preso até o fim do ano se condenado por tentativa de golpe de Estado, disse que só está fora da disputa “porque um homem quis”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro e Valdemar se encontram após 1 ano, e ex-presidente fala em volta à “normalidade partidária”
— 98 FM Natal (@98FMNatal) March 12, 2025
Ex-presidente afirmou que denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua participação no plano de golpe de Estado era um relatório “político”. pic.twitter.com/jBASJ5ySzi
Quanto à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua participação no plano de golpe de Estado, Bolsonaro disse se tratar de um relatório “político”. “O que querem é me tirar do cenário político no ano que vem. Eu candidato chego”, disse. Também criticou as provas que embasaram a denúncia e negou que tenha cometido qualquer crime no 8 de janeiro.
O ex-presidente também falou sobre a expectativa para as manifestações convocadas por ele e por aliados para o próximo dia 16 em diversos locais do País. “Esperamos botar lá (em Copacabana) pelo menos 500 mil pessoas (…) Só a direita leva o povo para a rua já há algum tempo. Eu tenho falado em buscar uma boa bancada, com aliados, para que no ano que vem a gente possa fazer com que o país volte a respirar democracia”, afirmou.