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[VÍDEO] ‘Idema negou licença da engorda de Ponta Negra a mando de Fátima’, afirma Álvaro Dias

Ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) - Foto: Maria Clara / 98 FM
Ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) - Foto: Maria Clara / 98 FM

O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) afirmou nesta quinta-feira (27) que o Idema, órgão ambiental do Governo do Estado, não emitiu a licença autorizativa para a engorda da praia de Ponta Negra por determinação da governadora Fátima Bezerra (PT).

“É um órgão totalmente aparelhado e comandado pelo PT. Por isso, ele negou repetidamente a licença para que a obra fosse iniciada, para que a gente não fizesse a obra. O Idema negou a licença para que a gente iniciasse a obra. A drenagem é um complemento na obra. É um complemento e vai ser feita”, afirmou Álvaro Dias.

Ao longo de 2024, o Idema apresentou questionamentos ao projeto da engorda. O órgão ambiental queria esclarecimentos principalmente sobre a adequação do sistema de drenagem ao aterro hidráulico, que estendeu a faixa de areia por 4,6 quilômetros de Ponta Negra. Mas, de acordo com Álvaro, a drenagem não era obstáculo para emissão do documento.

“A drenagem não era empecilho para que a licença fosse negada. A licença foi negada politicamente, a mando da governadora Fátima Bezerra, para evitar que a obra fosse feita e concluída na nossa gestão”, destacou.

Questionado sobre o que o leva a concluir isso, Álvaro respondeu que o Idema é um órgão “aparelhado” pelo PT. “Os cargos comissionados todos obedecem ao comando do PT, de quem nomeia. Você quer um sinal mais claro, mais evidente do que esse?”, complementou.

Em outro momento, o ex-prefeito se referiu diretamente ao diretor-presidente do Idema, Werner Farkatt. “Ele é um cargo comissionado e não tem autonomia para decidir. As decisões dele foram com base nas determinações emitidas pela governadora, porque, se não, ele saía”, declarou Álvaro.

A engorda de Ponta Negra foi realizada entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. A Prefeitura do Natal executou o serviço com base em um decreto de emergência assinado por Álvaro Dias, extraindo areia de uma jazida em alto mar que não estava licenciada pelo Idema.

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