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[VÍDEO] Líder do Novo defende pesquisa para definir candidato da oposição ao Governo do RN em 2026

Comentarista político Renato Cunha Lima, futuro presidente do partido Novo no RN - Foto: YouTube / Reprodução
Comentarista político Renato Cunha Lima, futuro presidente do partido Novo no RN - Foto: YouTube / Reprodução

O comentarista político Renato Cunha Lima foi designado como o novo presidente do partido Novo no Rio Grande do Norte. Prestes a assumir a função, mas já atuando como porta-voz da sigla, ele defendeu nesta quinta-feira que a escolha do candidato da oposição ao Governo do Estado em 2026 seja baseada em pesquisas eleitorais.

“Aquele que tiver mais votos na pesquisa (deve ser o escolhido). Deve ser o critério, afinal de contas, você ganha a eleição com votos”, disse Cunha Lima em entrevista à 98 FM. Ele acrescentou que “o nome que tiver mais força para vencer as eleições é o nome que deverá ser escolhido”.

A declaração reforça a posição do ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, que tem defendido a realização de pesquisas para identificar qual nome está mais apto para ser candidato a governador pela oposição. Hoje, disputam a indicação: os senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos), o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).

Ao ser questionado sobre a resistência de Rogério Marinho ao critério das pesquisas, Cunha Lima argumentou que há “pesquisas e pesquisas”, e enfatizou a importância das pesquisas qualitativas.

Sobre as dificuldades enfrentadas pela oposição para unir todos os interesses, o líder do Novo no RN afirmou que Rogério Marinho pode ser candidato a vice-presidente em 2026, o que facilita a construção da chapa aqui no Estado. “Tem tido grande destaque no Senado”, afirmou Renato, sobre Rogério. Renato Cunha Lima também comentou a especulação sobre uma possível aliança do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), com a governadora Fátima Bezerra (PT).

Allyson aliado ao PT?

Sobre uma foto recente em que Allyson aparece ao lado de Fátima, Walter Alves (vice-governador) e Jader Filho (ministro das Cidades), ele minimizou o impacto da imagem. Segundo ele, a política potiguar “adora foto”, mas isso não significa mudança de alinhamento.

“Se fosse o contrário, vamos supor que estivéssemos no governo Jair Bolsonaro e tivéssemos uma inauguração, um lançamento de obras, ou como houve naquela questão lá da transposição do São Francisco. O prefeito lá estaria do mesmo jeito, tirando foto do mesmo jeito”, afirmou.

Para ele, é improvável que Allyson rompa com a oposição para se aliar ao governo Fátima, argumentando que “o Estado vai mal, o governo vai mal, é mal avaliado”. E complementou: “Eu não consigo enxergar que um prefeito que foi muito bem avaliado, tanto que foi reeleito com uma aclamação tão grande de votos, esteja agora contra a opinião pública que hoje rejeita o governo de Fátima”.

O futuro presidente do Novo destacou que a prioridade da oposição deve ser unir forças para 2026 e afirmou que irá a Mossoró para dialogar pessoalmente com Allyson. “É preciso dialogar com essas forças para que elas saiam juntas no ano que vem para um projeto no Rio Grande do Norte”, finalizou.

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