
Um caça F-35 do Exército dos Estados Unidos caiu e explodiu na terça-feira (28) durante um exercício de treinamento no Alasca. O piloto da aeronave conseguiu se ejetar a tempo e sobreviveu, segundo autoridades norte-americanas.
O acidente aconteceu às 12h49 no horário local (6h49 no horário de Brasília) na Base de Eielson, da Força Aérea dos EUA. A base aérea afirmou que o caça sofreu “danos significativos”. Um vídeo circulando nas redes sociais e verificado por agências de notícias mostra o caça explodindo ao cair no chão. (Veja acima)
Houve uma “falha em voo” durante o pouso, o que fez o piloto precisar se ejetar da aeronave, disse o coronel Paul Townsend, comandante da 354ª Ala de Caça da Força Aérea dos EUA, da qual o F-35 fazia parte.
As causas da queda estão sendo investigadas pelos militares, segundo Townsend.
O caça F-35 é um dos mais avançados do mundo e está entre os mais caros do Exército dos EUA. O custo de produção do jato em julho de 2024 variava entre US$ 82,5 milhões e US$ 109 milhões (entre R$ 484 mi e R$ 639 mi), dependendo do modelo, segundo a fabricante Lockheed Martin.
Em dezembro de 2024, o Departamento de Defesa dos EUA e a Lockheed firmaram um acordo para comprar um novo lote de 145 caças F-35 por US$ 11,8 bi (R$ 69,22 bi) —o preço de cada aeronave fica pouco mais de US$ 81 milhões (cerca de R$ 475 mi).
O piloto foi levado para um hospital da região para ser examinado e está bem. Equipes de emergência também foram enviadas ao local.
Os caças F-35 são fabricadas pelos Estados Unidos e usadas pelo Exército norte-americanos e também por alguns de seus aliados.
A Base de Eielson foi selecionada em 2016 para receber 54 caças F-35. A expansão da unidade custou US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,93 bilhões).
Em setembro de 2023, um caça do mesmo modelo caiu na Carolina do Sul. À época, o piloto também conseguiu se ejetar e sobreviveu. A aeronave ficou voando sozinha por alguns minutos, até cair em uma área que fica a duas horas da Base Aérea de Charleston.