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Moro cresce para 9%; Lula tem 43% e Bolsonaro tem 26%, aponta pesquisa CNT/MDA

Ex-juiz Sérgio Moro. Foto: Agência Brasil

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 16, pela Confederação Nacional dos Transportes mantém a ampla vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a segunda colocação para o presidente Jair Bolsonaro (PL) com respectivamente 43% e 26% das intenções de voto, mas aponta crescimento do terceiro colocado, o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que aparece com 9%.

Apesar de seguir em empate técnico com Ciro Gomes, que tem 5%, Moro começa a “descolar” do pedetista. Realizada em parceria entre a CNT e o Instituto MDA, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os 9 e 11 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança, de 95%. João Doria (PSDB) aparece em quinto lugar, com 2%. Os demais pré-candidatos, incluindo Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) não alcançaram 1%.

O resultado não mostra diferenças significativas com o levantamento anterior, publicado em julho, quando Lula tinha 41% e Bolsonaro aparecia com 27%. Moro, por sua vez, teve avanço após ser lançado pelo Podemos na pré-campanha e cresceu acima da margem de erro, de de 6% para 9%.

Plano B

O levantamento mostra ainda Moro é apontado como segunda opção de voto para 22% dos eleitores declarados de Jair Bolsonaro. Nessa mesma linha, Ciro Gomes tem o potencial de conquistar 25% dos votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um eventual segundo turno entre o atual presidente e o petista, Lula teria 53% dos votos, enquanto Bolsonaro tem a preferência de 31%.

Se Lula enfrentasse Moro no segundo turno, o ex-presidente venceria com 51% dos votos, contra 25% para o ex-juiz.

Avaliação

O presidente Jair Bolsonaro continua sendo avaliado negativamente por quase metade da população brasileira, de acordo com a pesquisa. Para 48% dos entrevistados, seu governo é ruim ou péssimo. A avaliação positiva, por sua vez, que soma bom e ótimo, é de 27%.

O resultado reforça a mesma tendência observada em julho, quando a avaliação negativa já era de 48% e a positiva registrava 28%, sem alterações fora da margem de erro, de 2 pontos porcentuais.

Em relação à maneira de Bolsonaro governar, a aprovação pessoal do presidente é de 33% e a reprovação registrou 62%, também sem alteração real em seis meses.

Pandemia

A gestão do governo na pandemia de covid-19 é reprovada por 51% dos entrevistados. Por outro lado, a percepção negativa caiu, pois era de 57% em julho. Naquele período, Bolsonaro foi alvo de indiciamento da CPI da Covid do Senado.

A pesquisa mostra que a maioria da população ainda defende precaução contra a doença, diferente da postura do presidente. A maior parte é contra eventos com aglomeração (83%) e a favor do passaporte vacinal em locais públicos (78%).

Fonte: Estadão

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