A venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil, mas tem gente que comercializa. E como tem muita gente que compra, é importante este alerta: o consumo coloca em risco a saúde.
“Acabei de voltar do hospital Sírio-Libanês. Graças a Deus, já estou curado, não é vida? Foi um susto que realmente eu levei”, disse Zé Neto, dupla de Cristiano.
E que susto! O cantor sertanejo teve complicações pulmonares por causa do chamado vape, um tipo de cigarro eletrônico que está na moda. O fenômeno que vai na contramão de uma tendência mundial.
Na internet, alertou sobre o mal provocado pelo cigarro eletrônico. “Está tudo bem e realmente passei por problema sério no pulmão devido ao cigarro eletrônico. Quem mexe com essa bosta, para com isso porque faz mal. Obrigado por quem rezou por mim, desejaram coisas boas por mim. Está tudo bem”, afirmou Zé Neto.
Enquanto a quantidade de fumantes diminui, cresce o número de pessoas que estão usando cigarro eletrônico. É gente que tenta diminuir a ansiedade para largar o cigarro normal ou, simplesmente, para acompanhar os amigos.
A propaganda nas redes é gigantesca, embora desde 2009 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíba a comercialização, importação e propaganda desses produtos. Só que os cigarros eletrônicos podem ser encontrados em tabacarias e até bancas de jornal. E, muito mais facilmente, na internet.
Assim como o cigarro normal, o eletrônico tem nicotina e outras substâncias que podem levar a dependência e prejudicar a saúde. A curto prazo, podem causar inflamações e cansaço, por exemplo. Mas, a longo prazo, doenças piores.
“O pulmão funciona como uma porta de entrada e as substâncias podem se espalhar pelo organismo. Como você tem as substâncias tóxicas, você pode desenvolver tumores ao longo da vida”, afirma o pneumologista Diego Ramos.