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Capitólio: aumenta para dez o número de mortes confirmadas no desabamento

Mergulhadores da corporação precisaram encerrar as buscas ao escurecer do sábado (8/1). As buscas pelas vítimas recomeçaram as 5h da manhã deste domingo (9)

Bombeiros e profissionais da Marinha participam das buscas por feridos e desaparecidos em Capitólio (MG) Crédito: CBMMG
Trabalho dos Bombeiros em lago de Capitólio (MG); especialistas recomendam que lanchas de turismo mantenham distância das rocha - Foto: CBMMG

Chegou a dez o número de mortos no desabamento de uma rocha sobre lanchas em um cânion do Lago de Furnas na cidade de Capitólio, em Minas Gerais.

O Corpo de Bombeiros retomou as operações de buscas por vítimas por volta das 5h da manhã deste domingo (9).

Uma das vítimas já foi identificada: Julio Borges Antunes, de 68 anos, era natural de Alpinópolis, em Minas Gerais.

Foto: Corpo de Bombeiros de MG/Divulgação
Foto: Corpo de Bombeiros de MG/Divulgação

Em coletiva de imprensa, o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta, disse que o foco principal é no maior número de vítimas possível. “A princípio queremos identificar e acalmar essas famílias”.

Marcos Pimenta também explicou que as equipes não estamos com pressa e não iremos interromper o trabalho. “Não temos a menor preocupação com dias, e se for necessário, iremos trabalhar mais.”

O delegado acrescentou que o proprietário da lancha “Jesus”, a mais diretamente atingida, já foi escutado e está auxiliando no reconhecimento dos corpos. Segundo Pimenta, ele era parente da maioria das vítimas.

Além dele, o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo (PP), também falou sobre o acidente.

“Eu gostaria de iniciar minha fala agradecendo as pessoas que ajudaram para que esse desastre não fosse maior. Nós estamos transtornados com esse desastre”, disse Cristiano Geraldo.

As autoridades, incluindo Marinha, Defesa Civil, prefeitos e bombeiros vão discutir amanhã medidas de prevenção para evitar desastres deste porte.

O sargento da Defesa Civil de Minas Gerais, Wander Silva, afirmou que as responsabilidades serão verificadas, mas que “esse não é o momento.”

Segundo ele, a prioridade é dar suporte às famílias das vítimas e buscar desaparecidos. 

Com informações de CNN

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