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Seturn pede reunião com a prefeitura para evitar greve dos rodoviários e solicitar reajustes

Seturn pede reunião com a prefeitura para evitar greve dos rodoviários e solicitar reajustes - Foto: Aléx Régis
Seturn pede reunião com a prefeitura para evitar greve dos rodoviários e solicitar reajustes - Foto: Aléx Régis

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn), encaminhou ofício solicitando reunião em caráter de urgência com prefeito de Natal, Álvaro Dias, para definir o dissídio coletivo do setor, com greve prevista para ser iniciada na quarta-feira (19). Além disso, a representação empresarial pretende requisitar ao poder público a isenção do ISS ou reajuste tarifário da passagem de ônibus no município.

O ofício solicitava reunião para a última sexta (14) ou agendamento para esta segunda-feira (17) com a presença dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro) e  da Secretária Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), Daliana Bandeira. “Até o momento não tivemos resposta da equipe da prefeitura do Natal. Só esta mediação irá impedir a greve do setor”, disse Nilson Queiroga, consultor técnico do Seturn.

Segundo Nilson Queiroga, a reunião se faz necessária para solucionar demandas que estão na pauta do dia do setor de transporte público e que precisam da solução do prefeito. Ele argumentou que a própria STTU reconhece a defasagem tarifária.

“A STTU em resposta ao TRT sobre o salário do motorista e a tarifa ignorou o reajuste de salário e os aumentos do diesel e ainda assim a tarifa já está além de R$ 4,00. Com um detalhe: esse valor sem ISS, muito embora a desoneração tenha expirado em 31 de dezembro de 2021”, pontuou Nilson Queiroga.

Greve dos rodoviários

O Sintro publicou edital de greve na última sexta-feira (14). Como previsto em lei, é necessário esperar o prazo de 72h (sem contar o domingo) para ser dado início à paralisação. Por isso, o movimento paradista está previsto para a próxima quarta-feira (19), com tempo indeterminado de duração.

Os trabalhadores reclamam de dois anos sem reajuste salarial e cobram, também, retorno do pagamento integral do vale-alimentação. Segundo o Sintro, a integralidade desse valor corresponde a R$ 360 e há dois anos os rodoviários cedem metade dessa quantia, recebendo só R$ 180.

Fonte: Tribuna do Norte

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