Prestes a entrar no mercado de realidade virtual e aumentada com um dispositivo próprio, a Apple adicionar os chips dos novos MacBooks Pro, o M1 Pro, ao aparelho, turbinando a capacidade de processamento gráfica. As informações são da agência americana de notícias Bloomberg, que afirma ter falado com fontes familiarizadas com o desenvolvimento do produto.
O aparelho, que pode ser um capacete ou uns óculos, teria duas telas de resolução 8K, qualidade de áudio de ponta, uma ventoinha para resfriamento e uma loja própria de aplicativos. O dispositivo teria três principais usos: jogos, vídeos e comunicações, levando as conversas para o patamar de um “novo Zoom”, diz a Bloomberg.
A agência afirma que essas características elevariam o preço dos óculos, que devem sair por volta de US$ 2 mil. A cifra eforça o que vêm dizendo analistas do mercado desde o ano passado. A título de comparação, é o mesmo preço do novo MacBook Pro de 14 polegadas, com o chip M1 Pro, enquanto o iPhone mais caro é vendido por US$ 1,6 mil na loja da Apple.
Ainda sem nome cravado, diz a Bloomberg, o aparelho pode se chamar Apple Vision, devido ao aspecto futurístico que a marca oferece. Também estão em cogitação os nomes Apple Reality, Apple Sight (ou iSight), Apple Lens ou, mais improvável, Apple Goggles.
Não data de lançamento prevista para o dispositivo. Segundo a Bloomberg, atrasos na produção e problemas de última hora podem adiar o lançamento para 2023. Até então, a expectativa era que o produto fosse revelado na conferência dos desenvolvedores da empresa, a WWDC, em junho de 2022.
Fonte: Estadão