Por Renato Cunha Lima
Na mesa com seus apóstolos, na última ceia, que Jesus previu a traição de Judas. “Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo comigo”.
A mesa está sempre esperando algo, um prato, uma xícara, uma taça, uma papel, um encontro e um desencontro.
“Naquela Mesa”, música eternizada na voz de Nelson Gonçalves, foi saudades:
“Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor.
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor”
Mesa que alimenta, que decide, que disputa, que ensina, que salva, que consulta, que divide, que agrega e que nesta semana ganhou destaque diplomático.
Primeiro, que não me lembro do ocidente, nos últimos 50 anos, com líderes tão fracos. Olha só a escalação do time dos fracotes, Joe Biden nos EUA, Emmanuel Macron na França, Boris Johnson na Inglaterra, o novato Olaf Scholz na Alemanha e o doidinho autoritário do Justin Trudeau no Canadá.
Será que essa turma tem envergadura política para defender a Europa, as Américas do avanço colossal da China de Xi Jinping e da impavidez do russo Vladimir Putin?
Não é nenhum absurdo dizer que Jair Bolsonaro, perto dos outros líderes contemporâneos do ocidente, tem até mais altivez e força. “Acredite se quiser”! (Lembrando o ator Jack Palance, na antiga série de TV.)
Algo percebido nitidamente quando comparado a forma que Jair Bolsonaro foi recebido por Wladimir Putin na Rússia, bem diferente da recepção ofertada aos líderes ocidentais, tão queridinhos da mídia.
O tamanho da mesa que Putin recepcionou os líderes, inclusive, virou “meme”, piada nas redes socais, assunto em rodas de bate-papo e em debates e comentários políticos no Brasil e no mundo.
A visita de Bolsonaro mostrou que a tensão na Ucrânia era bem menos grave que alardeavam os histéricos e o mais importante, Brasil e Rússia celebraram diversos acordos bilaterais e o nosso país conquistou o apoio de Wladimir Putin para ocupar vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Quer mais o que?
Você pode até discordar e não gostar do presidente Jair Bolsonaro, mas essa viagem foi um sucesso para o Brasil.