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Jornalista chora em cobertura de tragédia em Petrópolis: “Muito difícil”

Jornalista Flávio Fachel se emocionou ao relatar a destruição em Petrópolis após fortes chuvas. Foto: Reprodução/TV Globo

Apresentador do “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o jornalista Flávio Fachel não escondeu as suas lágrimas ao relatar ao vivo o cenário de destruição em Petrópolis (RJ) após as fortes chuvas que atingiram a cidade na terça-feira, 15. O profissional fazia a cobertura presencialmente quando se emocionou ao compartilhar com sua colega de estúdio, Silvana Ramiro, o drama na busca por desaparecidos na região.

“Não tem como não nos emocionarmos, porque sabemos que há pessoas aqui que ainda precisam ser resgatadas. É muito difícil o que estamos acompanhando aqui, Silvana. Não tem como andar aqui, e vemos essas equipes de socorro trabalhando, usando toda a técnica que elas têm, para localizar alguém que você não sabe onde está”, disse Flávio.

Em seguida, o apresentador relatou o cronograma inicial previsto para a sua cobertura na cidade. Fachel comentou que, anteriormente, a sua “missão” era chegar a Petrópolis, dormir e então apresentar o programa matutino. Entretanto, ele não fez isso, e decidiu acompanhar de perto o trabalho das equipes de resgate.

“As pessoas estão trabalhando de maneira incansável, Silvana. Eu vi o trabalho entrando pela madrugada em vários lugares. Os socorristas são unânimes em dizer que não sabem onde as pessoas estão, e eles seguem passo a passo todas as técnicas que usam e equipamentos. É muito difícil. Com o pé na lama, nós sentimos a dor e a energia que toda a cidade de Petrópolis está sentindo”, acrescentou o jornalista.

Até a publicação desta matéria, o número de mortos no município alcançava a marca de 105 vítimas e 134 registros de desaparecimentos haviam sido realizados. Uma força-tarefa com aproximadamente 200 peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias está trabalhando para acelerar a identificação e liberação dos corpos. Até a manhã desta terça-feira, 17, 33 vítimas haviam sido identificadas.

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