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Não é com torcida única que se combate violência no futebol

Em intervalo de dois dias atentados contra jogadores na Bahia e no Rio Grande do Sul

Gaucha/ZH

Primeiro foi o atentado contra o ônibus, com estilhaços de uma bomba arremessada contra o veículo atingiram o rosto do goleiro Danilo Fernandes. O atentado foi fora da Fonte Nova, em uma avenida de Salvador e os marginais flagrados por uma câmera de segurança no momento do atentado.

Danilo Fernandes

Em Porto Alegre outro atentado, desta feita contra o ônibus do Grêmio.

“Torcedores” do Internacional apedrejaram o ônibus do Grêmio quando chegada no estádio. Pedras grandes foram jogadas na janela do ônibus, quebrando completamente o vidro e machucando jogadores, principalmente o paraguaio Mathías Villasanti que atingido por uma pedra, sofreu traumatismo craniano, e está sob cuidados no Hospital Moinhos de Vento.

Villasantí

Os ataques foram em um intervalo de dois dias e deixaram claro que é preciso que seja deflagrada uma ação em nível nacional de forte combate às organizadas reconhecidamente envolvidas em casos de violência. CBF, STJD, as forças policias, MP e Justiça precisam agir para punir a minoria que provoca violência no futebol. Punir a minoria e não a maioria, como fizeram no Rio Grande do Norte, estabelecendo torcida única nos clássicos, como se isso resolvesse alguma coisa.

Os casos de Salvador e Porto Alegre não foram nos estádios

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