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Querétaro é punido com 1 ano de jogos fora e sem torcida por briga e será vendido

Liga Mexicana definiu que clube terá que ser vendido, e os torcedores identificados como responsáveis pela confusão foram banidos para sempre

Foto: Eduardo Gomez/AFP

O Querétaro não foi excluído do Campeonato Mexicano  como se imaginava após a batalha campal da torcida no jogo contra o Atlas  que acabou com 26 pessoas hospitalizadas e deixou o mundo perplexo com tamanha violência e falta de segurança no estádio Corregidora. Mas não escapou de duras punições pela Liga MX. Nesta terça-feira (8) ficou decidido que o time terá de atuar fora de seu estádio por um ano, sem a presença de seus torcedores em todas as categorias. Seus dirigentes foram suspensos por cinco anos e terão de vender a equipe nos próximos 365 dias.

Donos das 18 equipes da elite mexicana, além de Mikel Arriola, presidente da Liga MX, e Yon de Luisa, presidente da Federação Mexicana de Futebol se reuniram nesta terça-feira para definir quais punições seriam dadas ao Querétaro. Havia enorme expectativa que a equipe fosse banida da competição como maneira de o país responder com rigidez às lamentações cenas de violência.

Mas, a Assembleia Geral de Proprietários optou pela manutenção da equipe na competição. Apenas o resultado do jogo com o Atlas acabou definido em vitória dos visitantes por 3 a 0. No momento da guerra campal o Querétaro perdia por 1 a 0.

Em entrevista coletiva após a reunião, Mikel Arriola e Yon de Luisa anunciaram a interdição do Corregidora por um ano, sem possibilidade de torcida no período. Além disso, foram rígidos cim os atuais dirigentes do Querétaro, suspensos de qualquer atividade futebolista por cinco anos.

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“Querétaro volta ao controle administrativo de seu proprietário (Xolos e Grupo Caliente), com a condição de colocá-lo à venda no prazo máximo de um ano”, explicou Arriola. O clube ainda foi multado em um milhão de pesos mexicanos (cerca de R$ 237 mil).

Os torcedores identificados como responsáveis pela confusão foram banidos para sempre dos estádios. O Querétaro não terá apoio das arquibancadas fora por três anos e ainda terá de identificar todos os fãs.

“Não queríamos que os jogadores do Querétaro pagassem. A responsabilidade foi toda da diretoria, por isso tomamos a decisão de ir atrás dos responsáveis”, explicou Arriola.

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