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Rússia bombardeia escola de arte onde estavam abrigadas 400 pessoas, diz conselho municipal de Mariupol

De acordo com os ucranianos, 400 pessoas estariam abrigadas na escola

Rússia bombardeia escola de arte onde estavam abrigadas 400 pessoas - Foto: Reprodução/Twitter
Rússia bombardeia escola de arte onde estavam abrigadas 400 pessoas - Foto: Reprodução/Twitter

Forças russas bombardearam uma escola de arte na cidade ucraniana de Mariupol, cercada pela Rússia, disse o conselho municipal da cidade na manhã deste domingo (20). De acordo com os ucranianos, 400 pessoas estariam abrigadas na escola. Ainda de acordo com o conselho, não havia informações sobre o número de vítimas do ataque, mas o prédio teria sido destruído e haveria pessoas sob os escombros.

Uma mensagem divulgada nos canais oficiais do conselho no Telegram informa que mulheres, crianças e idosos estavam abrigados na escola de arte G12. A mensagem ainda acusa os russos de crimes de guerra, seguindo a linha do discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em uma transmissão na noite de sábado (19), Zelensky disse que o cerco a Mariupol “entraria para história pelos crimes de guerra cometidos”.

A Rússia diz ter usado no último sábado (19), pela primeira vez, mísseis hipersônicos Kinzhal . O ataque, de acordo a agência estatal Ria Novosti, teve o propósito de destruir um local de armazenamento de armas no oeste da Ucrânia. De acordo com o jornal The New York Times, um porta-voz do exército ucraniano confirmou o ataque ao depósito, mas não o tipo de míssil usado. A seguir, entenda por que os mísseis hipersônicos são considerados mais destrutivos e perigosos que mísseis comuns:

  • Lançados de caças MiF-31, têm capacidade de atingir alvos a 2 mil quilômetros de distância
  • Atingem velocidade dez vezes maior que a do som e viajam a 6 mil quilômetros por hora
  • São capazes de realizar manobras.
  • Esse tipo de míssil desafia todos os sistemas de defesa antiaérea.
  • A Rússia nunca havia informado sobre o uso deste míssil balístico em nenhum dos dois conflitos em que participa – Ucrânia e Síria.

Fonte: g1

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