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Quatro linhas de ônibus deixam de circular em Natal após empresas devolverem operação à STTU

A STTU informou que foi comunicada pelas empresas sobre a devolução das linhas, mas que tenta reverter a situação

Quatro linhas de ônibus deixam de circular em Natal após empresas devolverem operação à STTU - Foto: Reprodução
Quatro linhas de ônibus deixam de circular em Natal após empresas devolverem operação à STTU - Foto: Reprodução

Quatro linhas de ônibus deixaram de circular em Natal nesta segunda-feira (21). De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), as linhas foram devolvidas pelas empresas concessionárias do transporte público.

A STTU informou que foi comunicada pelas empresas sobre a devolução das linhas, mas que tenta reverter a situação.

Desde o anúncio do aumento do diesel, as empresas ameaçaram reduzir a frota e até devolver a operação de linhas à prefeitura por alegarem não conseguir lidar com o custo do combustível atualmente.

Entre as alternativas sugeridas pelos empresários para que isso não acontecesse, estava o Poder Público subsidiar parte da operação ou aumentar a tarifa da passagem.

Além dessas quatro, desde o início da pandemia, em março de 2020, outras 24 linhas de ônibus foram devolvidas pelas empresas ao Município, segundo a STTU.

Os ônibus também seguem circulando na cidade com menos do que os 100% da frota, o que descumpre uma decisão judicial de março do ano passado, que obrigou as empresas a colocarem nas ruas toda a frota.

A STTU informou que nesse período emitiu 107 mil notificações às empresas de ônibus por conta do descumprimento da decisão judicial.

Recentemente, a prefeitura de Natal adiou mais uma vez a licitação do transporte público para recalcular a tarifa diante do aumento do diesel. O Poder Executivo não estipulou uma nova data prevista.

O reajuste tarifário, segundo explicou a secretária da STTU, Daliana Bandeira, será inevitável diante do aumento do diesel, mas só ocorrerá após a apresentação da licitação, com o fechamento de contrato com as empresas ganhadoras.

Fonte: g1

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