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Aplicativo usa chips em coleiras e reconhecimento facial para encontrar pets perdidos

Equipe responsável pelo aplicativo PUPZ - Foto: Divulgação
Equipe responsável pelo aplicativo PUPZ - Foto: Divulgação

Toda dor deixa algum ensinamento. Foi o que aconteceu com o especialista em tecnologia Carlos Fabbro, de 41 anos. Após passar pela terrível experiência de perder seu cachorro, o especialista idealizou e criou um aplicativo que ajuda a outros tutores no caso de fuga ou roubo de seus animais.

No mercado há cerca de um ano, a PUPZ traz uma ferramenta com duas funcionalidades – coleiras com chips de localização e QR code que direcionam para um chat com o dono, e o cadastro de fotos da face e do focinho do animal que podem ser cruzadas quando um pet perdido é encontrado. O app é gratuito e está disponível para Android e iOS.

A preocupação do empreendedor é no crescimento do número de animais nos lares brasileiros. Na pandemia, de acordo com a União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), o número de adoção de animais cresceu 400%. Fundador da PUPZ e tutor da Channel, uma Golden retriever, Fabbro conta que a vida pessoal serviu de inspiração para a iniciativa que, auxilia os donos de pets a monitorarem seus bichinhos com mais cuidado, e auxilia também no acompanhamento do calendário vacinal dos animais.

FUNCIONAMENTO

 Após dois anos para desenvolver a plataforma, o especialista explica que a inteligência artificial do sistema consegue ligar os pontos da face do animal para identificá-lo. Quando o dono registra o animal na plataforma, tira fotografias do focinho do bicho que são arquivadas e caso novos registros sejam feitos por outra pessoa, são identificados pelo sistema como do mesmo animal.
– Nós utilizamos três redes neurais convolucionais, uma classe aplicada com sucesso no processamento e análise de imagens digitais, e que é a base para o reconhecimento facial dos pets em nosso sistema – explica Fabbro.

COLEIRA

 A coleira com localizador já foi adquirida por 2.300 usuários dos 4.000 que usam a plataforma.
– A pessoa não precisa baixar nada, apenas apontar o celular e será direcionada para um chat com o tutor. Pensando em pessoas mais velhas, também colocamos o número da empresa e fazemos a interface caso seja necessário – afirma o desenvolvedor.

Fonte: Agora RN

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