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Brasil deve ficar entre países com maior taxa de desemprego em 2022

Levantamento divulgado pela agência Austin Rating levou em consideração as projeções do último relatório da FMI

Brasil deve ficar entre países com maior taxa de desemprego em 2022 - Foto: Agência Brasil

O Brasil deve figurar entre os países com a maior taxa de desemprego do mundo em 2022, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, elaborado a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.

O ranking elaborado pela agência inclui as projeções do FMI para um conjunto de 102 países. Na lista, o Brasil aparece com a 9ª pior estimativa de desemprego no ano (13,7%), bem acima da média global prevista para o ano (7,7%) e da taxa dos emergentes (8,7%). Entre os membros do G20, o grupo que reúne as 20 maiores economias, é a 2ª maior – atrás apenas da África do Sul (35,2%).

Além do país africano, nações que devem ficar em situação pior que o Brasil são: Sudão (30,2%), Cisjordânia e Faixa de Gaza (25,7%), Armênia (19,5%), Geórgia (18,5%), Bósnia-Herzegovina (15,7%), Macedônia do Norte (15,7%) e Bahamas (13,9%).

Outros países emergentes têm taxas previstas em patamares menores que o Brasil. Para a China, que está às voltas com novos lockdowns, a projeção é de uma taxa de desemprego de 3,7% em 2022. Para a Rússia, que está em guerra, a estimativa é de 9,3%. Na América do Sul, Argentina (9,2%) e Chile (7%) têm projeção para o desemprego também em patamares mais baixos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil em 2021 foi de 13,2%, o que indica uma tendência de recuperação frente à de 2020 (13,8%), quando o mercado de trabalho sentiu os maiores impactos da pandemia do coronavírus.

O desemprego no país vem superando os dois dígitos desde 2016, segundo dados do IBGE. A mínima da série histórica foi registrada em 2014, quando ficou em 6,9%.

Fonte: Metrópoles

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