A cantora Simony foi diagnosticada com câncer no intestino durante exames de rotina. A artista falou sobre o diagnóstico em um vídeo publicado no perfil dela no Instagram nesta quarta-feira, 3, e revelou estar confiante com o tratamento.
“Eu estou muito forte e muito confiante. Eu nunca entrei em uma briga para não sair ganhando”, disse. Ela contou que, por conta de uma íngua, resolveu fazer colonoscopia, exame feito no intestino grosso, e, por conta disso, descobriu o tumor.
Simony aproveitou para ressaltar a importância da colonoscopia após os 45 anos. “Você precisa fazer esse exame, ele precisa estar no seu check-up todo ano”, frisou a cantora.
A artista disse que já conversou sobre o diagnóstico com os quatro filhos e que quis falar sobre o assunto nas redes sociais para levar informação às pessoas que podem estar passando pelo mesmo.
O tratamento
Ao lado dela, o médico Fernando Maluf, oncologista responsável pelo tratamento, explicou sobre o processo pelo qual a cantora passará pelos próximos seis meses. Segundo Simony, ela está sendo acolhida pela equipe do HCor, em São Paulo.
Maluf revelou ser fã da artista desde quando ela era integrante do grupo Balão Mágico e comentou ser “uma honra” cuidar da cantora. “É uma honra conhecer a pessoa que ela é: humilde, simpática e que cativou todo mundo do hospital”, afirmou.
Segundo o oncologista, o tumor se localiza na parte final do intestino, perto da região do ânus, e é chamado de epidermoide.
Por conta de um gânglio na região da virilha, Simony descobriu que precisaria fazer exames. “Costumo dizer que esse gânglio me salvou”, comentou a artista.
O tratamento, conforme o médico, envolve quimioterapia e radioterapia. Maluf comentou que a equipe está muito confiante com a recuperação da cantora e que o tipo de câncer com que Simony foi diagnosticada é curável na maioria das pessoas.
“A gente tem uma esperança muito grande de que vai ser uma história feliz. Feliz para ela, para a família, para os fãs e para a equipe médica, que vai ter o privilégio de participar desse processo de cura”, afirmou.
Fonte: Estadão