Mais de 1,3 mil candidatos já gastaram mais do que arrecadaram nestas eleições, segundo dados extraídos da base do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a tarde de quarta-feira (28/09). O saldo negativo, por enquanto, chega a cerca de R$ 120 milhões. Esse valor, contudo, poderá ser quitado até a prestação de contas finais a ser entregue 30 dias após o primeiro turno das eleições.
O maior saldo negativo é registrado entre os candidatos a deputado estadual (R$ 43 milhões), seguido daqueles que concorrem a deputado federal (R$ 37 milhões). Na lista das campanhas no vermelho estão 42 candidatos a governador e 910 deputados estaduais. Dois candidatos à Presidência também apresentam saldo negativo até o momento: Luiz Felipe d’Ávila (Novo) e Pablo Henrique Marçal (Pros), que teve a candidatura barrada pelo TSE. Enquanto d’Ávila registra saldo negativo de R$ 302 mil, o de Marçal é negativo em R$ 114 mil.
Entre os candidatos a governador com saldo negativo nas campanhas está, por exemplo, o governador e candidato à reeleição pelo Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Castro já gastou R$ 15,2 milhões, enquanto suas receitas totalizam, até agora, cerca de R$ 12,6 milhões. Em São Paulo, o candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), apresenta saldo negativo de cerca de R$ 488 mil. Também em São Paulo, o candidato ao Governo e ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem saldo de campanha negativo de R$ 758 mil. Romeu Zema (Novo), que concorre à reeleição em Minas Gerais, também registra saldo negativo de R$ 461 mil.
Segundo o advogado especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, caso os candidatos terminem as eleições com dívidas, os partidos poderão assumir os débitos, caso isso não ocorra, as contas poderão ser reprovadas.
Os partidos com mais candidaturas com saldo negativo
Entre os partidos, o União Brasil é que apresenta até agora o maior número de candidaturas que gastaram mais do que arrecadaram: 167. Em seguida, vem o PL (147), seguido do PP (96) e PSD com 90 candidaturas.
Fonte: g1
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