
A histórica missão Artemis I decolou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (16), após meses de espera. O imponente sistema de lançamento espacial de 98 metros de altura acendeu seus motores às 3h47 (horário de Brasília).
O evento marcante deu início a uma jornada que enviará uma espaçonave não tripulada ao redor da lua, abrindo caminho para a Nasa levar os astronautas à superfície lunar pela primeira vez em meio século.
No topo do foguete está a espaçonave Orion, uma cápsula em forma de goma que se separou do foguete depois de chegar ao espaço. Orion foi projetado para transportar humanos, mas seus passageiros para esta missão de teste são da variedade inanimada, incluindo alguns manequins que coletam dados vitais para ajudar futuras tripulações vivas.
Orion agora está voando em órbita com apenas um grande motor. Esse motor emitirá duas queimas poderosas nas próximas horas para colocar a espaçonave na trajetória correta em direção à lua. Então, cerca de duas horas após a decolagem, o motor do foguete também cairá, e Orion será deixado para voar livremente pelo restante de sua jornada.
Espera-se que a cápsula percorra cerca de dois milhões de quilômetros, seguindo um caminho que a levará mais longe do que qualquer outra espaçonave projetada para o voo humano já percorreu, de acordo com a Nasa. Depois de orbitar a lua, Orion fará sua viagem de volta, completando sua jornada em cerca de 25 dias.
A cápsula está programada para cair no Oceano Pacífico, na costa de San Diego, em 11 de dezembro, quando as equipes de resgate estarão esperando nas proximidades para rebocá-la em segurança. Ao longo da missão, os engenheiros da Nasa estarão de olho no desempenho da espaçonave. A equipe avaliará se o Orion tem o desempenho pretendido e estará pronto para apoiar sua primeira missão tripulada à órbita lunar, atualmente programada para 2024.
Com informações da CNN