Em entrevista ao programa “12 em Ponto” da 98 FM, o Senador Styvenson Valentim questionado sobre a falta de dinheiro para obras, investimentos e despesas por parte do Governo do RN afirmou que “não falta dinheiro, sobra incompetência!”
“Sobra incompetência! Basta dizer que aqui no Fundo Nacional de Segurança Pública, o qual eu alertei ao Rio Grande do Norte que ninguém sabia, já tinha 100 milhões guardado. Eu perguntei ao Ministro Dino se esses 100 milhões a mais seria além do que já existe no fundo. Ele não respondeu. Porque sempre que entro no Portal do Ministério nunca vi ele botar o Fundo para 200 milhões, continua o mesmo fundo: 119 Milhões; E, ele ainda desmoralizou a Governadora do Estado quando disse: ‘Bora! Gasta o dinheiro!” Segundo o Senador Styvenson a Governador Fátima Bezerra vai transformar o RN em Marte. “Falta dinheiro não Rudimar, porque tem 12 milhões no Tarcísio Maia esperando pra ser gasto; Falta dinheiro não, porque tem 7 milhões pra fazer uma escola Maria Ylka e ela não tem competência de fazer uma licitação… Então não falta dinheiro, falta competência mesmo e vontade! Coisa que essa Governadora não tem. Ela não vai resolver os problemas do Rio Grande do Norte, ela vai fazer do Rio Grande do Norte uma terra inabitável como Marte, cheia de buraco, vermelha, expulsando todo mundo de dentro, só ficando os alienígenas dela!” Afirmou o Senador.
A declaração do Senador Styvenson aconteceu no mesmo dia em que a Governadora Fátima Bezerra afirmou à InterTV Cabugi que a queda na arrecadação de ICMS causou uma série de dificuldades no inicio do segundo mandato.
Uma lei federal aprovada na gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL) limitou a incidência do ICMS em produtos considerados essenciais e passou a estabelecer combustíveis, energia e gás nesse rol. Com isso, o imposto cobrado na gasolina, por exemplo, caiu de 29% para 18%, no estado. Um aumento da alíquota geral do ICMS – de 18% para 20% – foi autorizado no estado por meio de uma lei aprovada na Assembleia Legislativa em dezembro de 2022, como alternativa do governo à redução da arrecadação de impostos com combustíveis. A medida passou a valer no dia 1º de abril.