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Em vídeo, Bolsonaro confirma que entrará com duas ações contra Lula

Segundo Bolsonaro, as ações versarão de ataques de Lula a ele sobre mortes na pandemia e sobre a existência de uma casa nos Estados Unidos em nome de um assessor

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta sexta-feira (12), em vídeo publicado em suas redes sociais, que vai entrar com duas ações contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Bolsonaro, as ações versarão de ataques de Lula a ele sobre mortes na pandemia e sobre a existência de uma casa nos Estados Unidos em nome de um assessor. Sobre esta, seu assessor e advogado, Fábio Wajngarten, já tinha confirmado o acionamento da Justiça.

“Na próxima semana entrarei com duas ações contra Luiz Inácio Lula da Silva. Uma criminal e uma cível. Primeiro, ele diz que, das 700 milhões (sic) de mortes no Brasil, 300 milhões (sic) a responsabilidade é minha. Bem, são números absurdos, mas que atingem a minha honra. A outra diz que eu tenho nos Estados Unidos uma mansão de US$ 8 milhões em nome de um assessor meu. São absurdos. Ele não pode continuar falando mentiras à vontade e não ser incomodado por praticamente ninguém. Nós faremos a nossa parte e tenho certeza de que a justiça fará a sua”, disse Bolsonaro no vídeo.

As falas de Lula foram feitas em visita à Bahia na quinta-feira (11). Em relação à mansão nos Estados Unidos, a declaração se deu durante evento de lançamento da Lei Paulo Gustavo, na Bahia. “Agora mesmo acabaram de descobrir uma casa de US$ 8 milhões do ajudante de ordens do Bolsonaro. Certamente uma casa de US$ 8 milhões não é pro ajudante de ordens. Certamente é pro paladino da discórdia, pro paladino da ignorância, pro paladino do negacionismo”, afirmou.

A mansão, revelada pelo portal Metrópoles, está avaliada, na verdade, por R$ 8,5 milhões e não US$ 8 milhões e está no nome de Daniel Cid, irmão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente e que está preso em razão das investigações sobre a adulteração de cartões de vacinação.

Fonte: O Tempo

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