Zé Celso é internado após incêndio em apartamento

Zé Celso — Foto: Reprodução/TV Globo

O diretor de teatro Zé Celso Martinez foi internado e intubado nesta terça-feira (4) após um incêndio atingir seu apartamento no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Teatro Oficina, companhia dirigida por Zé Celso.

O diretor tem 86 anos e está internado na UTI dos Hospital das Clínicas.

Outros três moradores da casa, o ator Marcelo Drummond, marido de Zé Celso, Victor e Ricardo estão em observação pela inalação de fumaça.

Segundo a assessoria do teatro, o cachorro Nagô também está em observação em uma clínica veterinária.

“Após incêndio em seu apartamento na madrugada de hoje (4/7), Zé Celso foi hospitalizado. Aguardamos boletins médicos oficiais, desejando que a imprensa respeite o momento sem maiores especulações. Os outros 3 moradores da casa, entre eles Marcelo Drummond, estão em observação pela inalação de fumaça. O cachorro nagô também está em uma clínica veterinária em observação. Importante agora é formarmos um grande cordão de axé, reza, proteção y cura”, diz nota do Teatro.

Um amigo do diretor, o ator Pascoal da Conceição, afirmou à TV Globo que a suspeita é a de que o dramaturgo foi o mais atingido porque o fogo teria começado no quarto dele. Segundo Pascoal, os outros três moradores correram para socorrê-lo. O amigo disse que Zé Celso, por ser notívago, trabalhou quase até o início da manhã, quando foi se deitar.

O diretor é conhecido pela maneira excêntrica e ousada de montar suas peças de teatro. Iniciou a carreira como dramaturgo no final da década de 1950 com duas peças de sua autoria: “Vento Forte para Papagaio Subir” e “A Incubadeira”.

Diretor se casou aos 86 anos com Marcelo Drummond no Teatro Oficina

Em junho, aos 86 anos, Zé Celso se casou com o ator Marcelo Drummond, de 60. Usando ternos brancos, o casal oficializou a relação de quase 40 anos durante uma cerimônia no Teatro Oficina Uzyna Uzona, em São Paulo, sede da companhia teatral criada por Zé no final da década de 1950.

Fonte: g1