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Justiça condena seis acusados de integrar grupo de extermínio que agia na Grande Natal

O crime foi cometido 11 de maio de 2017. Foto: Pixabay

A Justiça condenou seis homens acusados de integrarem um grupo de extermínio que atuava em Ceará-Mirim e região. Adilson Lima da Cruz, Francisco Kytayama Varela da Cunha, José Carlos da Silva Oliveira, Paulo Eduardo Germano de Oliveira, Ramon Glaucio Leocadio da Silva e um outro homem foram condenados pela execução de Ricardo Laurindo da Silva. O crime foi cometido 11 de maio de 2017.

A vítima foi executada com vários disparos de arma de fogo, na região da cabeça. O crime ocorreu na rua Assis Venâncio, Vale do Amanhecer “Baixa do Rato”, em Ceará-Mirim. Adilson Lima da Cruz foi sentenciado a 27 anos e 6 meses de reclusão, além de 10 dias-multa. Francisco Kytayama Varela da Cunha recebeu pena de 24 anos e 10 meses de prisão, além de 10 dias-multa. José Carlos da Silva Oliveira foi condenado a 20 anos e 8 meses de reclusão. Já Ramon Glaucio Leocadio recebeu a pena de 18 anos de reclusão, enquanto Paulo Eduardo Germano de Oliveira foi condenado a 12 anos de reclusão. O outro condenado firmou acordo de colaboração premiada com o MPRN e foi condenado a 8 anos, 6 meses e 12 dias de reclusão. Os seis irão cumprir suas penas em regime inicialmente fechado.

O júri popular foi iniciado nesta segunda-feira (4), em Natal, pois houve desaforamento. O julgamento só foi encerrado na tarde desta terça-feira (5). Os seis réus já estão presos.

Terceira condenação

Esse foi o terceiro júri popular envolvendo integrantes de uma organização criminosa acusada de promover dezenas de assassinatos em Ceará-Mirim e região. Em maio passado, o MPRN obteve a condenação de Creginaldo Costa Cunha Santos à pena de 20 anos e 8 meses de prisão e de outro acusado, que foi condenado a 19 anos e 4 meses de reclusão. Os dois foram condenados pela morte de Pedro Henrique da Silva, crime cometido em 21 de fevereiro de 2017.

Já em junho, também deste ano, Adilson Lima da Cruz foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão e a de Francisco Kytayama Varela da Cunha a 21 anos e 4 meses de reclusão. O homem que colaborou com a delação premiada foi condenado a 8 anos, 3 meses e 6 dias de reclusão

Outros júris de pessoas que integravam o grupo de extermínio que atuava em Ceará-Mirim e adjacências devem ser realizados nos próximos meses.

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