O tenente-coronel Mauro Cid deixou o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília na tarde deste sábado (9), após 116 dias preso. Ele colocou uma tornozeleira eletrônica. A liberação ocorre após a homologação de seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou neste sábado a delação. Ele também autorizou a liberdade provisória do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Moraes determinou, no entanto, que Cid cumpra as seguintes medidas cautelares: além de usar tornozeleira eletrônica, ele terá limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, afastamento das funções no Exército e proibição de contato com outros investigados.
Na última quarta-feira (6), Cid esteve no STF e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, para confirmar formalmente a intenção da delação.
A lei que trata da colaboração premiada permite que a PF negocie acordos diretamente com o investigado, sem a necessidade de anuência do Ministério Público. Em 2018, o Supremo validou a possibilidade de a PF firmar as tratativas.
Fonte: CNN