antes-visualizacao-noticia

Brasil cria 221 mil vagas de trabalho com carteira assinada em agosto, número 23% menor em um ano

Dados do desemprego foram apresentados pelo IBGE nesta sexta-feira (27) - Foto: Reprodução
A queda de um ano para o outro foi de 23,34%. Foto: Agência Brasil

Após a criação de 143.004 vagas em julho, segundo dado revisado nesta segunda-feira, 2, o mercado de trabalho formal no País registrou um saldo positivo de 220.844 carteiras assinadas em agosto, conforme levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta pelo Ministério do Trabalho.

O resultado do mês passado decorreu de 2.099.211 admissões e de 1.878.367 demissões. Em agosto de 2022, houve abertura de 288.096 vagas com carteira assinada, na série ajustada. A queda de um ano para o outro foi de 23,34%.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que era de saldo positivo de 173.000 vagas. As projeções indicavam a abertura líquida de 134.000 a 209.692 vagas em agosto.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2023, o saldo do Caged já é positivo em 1.388.062 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1.901.482 postos formais.

A abertura líquida das vagas em agosto foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 114.439 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 41.843 vagas.

Já a indústria geral gerou 31.086 vagas no período, enquanto houve um saldo de 28.359 contratações na construção civil. Na agropecuária, foram criadas outras 5.126 vagas no mês.

Todas as Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 65.462 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi do Espírito Santo, que registrou abertura de 315 vagas em agosto.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.037,90 em agosto, ante R$ 2.306,63 registrado em julho.

Fonte: Estadão

fim-visualizacao-noticia