O médico Perseu Almeida, assassinado no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5), teria sido confundido por traficantes que pretendiam matar o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras, zona oeste carioca.
Taillon estava preso desde 2020, quando a Justiça do Rio de Janeiro decretou a sua prisão preventiva por suspeita de integrar uma milícia que atua em bairros da zona oeste. Ele deixou a cadeia no último mês.
O miliciano é apontado como chefe da organização criminosa que atua na zona oeste. O grupo seria responsável pelo transporte alternativo de vans e mototáxi, além de serviços básicos como fornecimento de água, gás e TV a cabo.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que o grupo de Taillon cobrava “taxas de segurança” de comerciantes e moradores na compra e venda de produtos na região. Além disso, o miliciano atua na invasão e grilagem de terras, com uma construtora imobiliária clandestina.
Ainda de acordo com o MPRJ, o grupo chefiado por Taillon extorquia comerciantes com ameaças, inclusive com o uso armas de fogo de grosso calibre.
Fonte: Metrópoles