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Sem citar candidatos, Haddad diz que governo acompanha eleições na Argentina ‘com interesse’

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou, na manhã desta segunda-feira (23), as eleições na Argentina, cujo primeiro turno ocorreu neste domingo (22). Os candidatos que vão disputar o segundo turno são Sergio Massa, peronista e atual ministro da Economia argentino, e Javier Milei, nome da direita. Haddad, contudo, não citou nominalmente os políticos e disse que o governo federal acompanha o pleito no país vizinho “com interesse no Mercosul”.

“Nós estamos acompanhando com interesse, por causa do Mercosul. Para nós, é importante consolidar uma integração na região. A integração regional é muito importante para o Brasil”, declarou Haddad. O segundo turno das eleições da Argentina será em 19 de novembro.

“Sou integracionista. Eu gosto de pensar numa América do Sul mais integrada, negociando com a União Europeia de forma mais forte. Quanto mais integrados nós estivermos, melhor para sentar à mesa com a União Europeia e fazer um bom acordo para a região. Então tem implicações muito grandes essa questão da integração. Não é uma coisa isolada, não é uma coisa assim, cada um cuida de si. A gente tem que pensar o todo da região para ver a forma mais adequada de fazer essa região voltar a se desenvolver”, completou Haddad.

O comparecimento às urnas foi de 74%, o mais baixo desde 1983. Se na Argentina o percentual de votantes ficou abaixo do esperado, no exterior ocorreu o inverso e houve recorde de eleitores participantes. A Argentina tem 436 mil cidadãos votantes no exterior.

Com 51 anos, Massa fez acordos com empresários e sindicatos e com o Fundo Monetário Internacional. No entanto, não conseguiu controlar a inflação, atualmente em 140% ao ano, a principal preocupação dos argentinos.

A pobreza afeta 40% da população argentina. A solução de Milei, de 53 anos, é dolarizar a economia, reduzir drasticamente os gastos públicos, eliminar impostos e acabar com a “casta política e corrupta”.

Fonte: R7

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