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Lula diz que fica “muito puto da vida” quando atacam Janja na web; VÍDEO

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar, nesta terça-feira (19/12), os ataques que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar, nesta terça-feira (19/12), os ataques que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tem sofrido nas redes sociais. O chefe do Planalto chamou de “canalhice” o ódio direcionado para a esposa e cobrou uma “regulação séria” da atuação das plataformas no país.

“Eu, às vezes, fico muito puto da vida. Estou falando a palavra puto de verdade. Eu fico puto da vida com as pessoas que atacam ela pela internet. Eu fico puto, porque eu nunca falei da mulher de um presidente, da mulher de um deputado, da mulher de um vereador. Eu acho que é uma canalhice a pessoa que faz isso. Eu fico puto por ela”, declarou.

Janja foi vítima de uma invasão ao perfil dela no X (antigo Twitter), na última segunda-feira (11/12). Diversas mensagens ofensivas foram postadas no perfil, por cerca de uma hora e meia, quando a rede social bloqueou publicamente as mensagens.

“Não dá para não regular isso, e não é uma regulação só para um país, é uma regulação para o mundo. A União Europeia já fez uma regulação. A gente vai ter que olhar bem o que foi feito, na China, nos Estados Unidos, mas é preciso que o mundo tome cuidado com isso”, frisou.

Janja participou de programa com Lula

A primeira-dama participou, nesta terça-feira, do programa semanal Conversa com Presidente e, na oportunidade, cobrou a responsabilização das mídias por ataques nas redes sociais. Segundo Janja, essas plataformas digitais têm agido como se estivessem acima da lei.

“Eu fico imaginando: eu, que sou uma pessoa pública, foi tão difícil que o Twitter derrubasse e congelasse minha conta. [Demorou] Uma hora e meia. Por uma hora e meia, o seu Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque”, lembrou Janja.

Na visão da socióloga, “a gente precisa não só da regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização dessas redes sociais. Porque, hoje, não importa se é do bem ou do mal: eles ganhando dinheiro, está tudo bem. As redes sociais, eu falo, estão acima de qualquer coisa – de regras, do famoso mercado. Eles estão lá, flanando”, seguiu.

Fonte: Metrópoles

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