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Justiça aceita denúncia, e principal suspeito de matar prefeito Neném Borges, de Campestre, vira réu

Prefeito Neném Borges foi assassinado com tiros na cabeça quando estava deitado no sofá na sala de casa, em abril do ano passado

Prefeito de São José do Campestre, Neném Borges, foi assassinado em abril do ano passado - Foto: Reprodução
Prefeito de São José do Campestre, Neném Borges, foi assassinado em abril do ano passado - Foto: Reprodução

A Justiça potiguar aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réu o principal suspeito de matar o prefeito de São José do Campestre, Neném Borges, em abril do ano passado.

Vando Fernandes Gomes foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por ter se utilizando de recurso que tornou impossível a defesa da vítima.

Neném Borges foi assassinado com tiros na cabeça quando estava deitado no sofá na sala de casa. Com o recebimento da denúncia, Vandinho, como é conhecido, passou a ser réu no processo.

Vando Fernandes Gomes foi preso em 19 de janeiro em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele aguarda recambiamento para o sistema prisional potiguar. É também o principal investigado por outros três crimes de homicídio apurados pela delegacia de Polícia Civil de São José do Campestre.

De acordo com as investigações, o autor do crime é chefe local de uma facção criminosa interestadual e teria decidido matar o prefeito por causa do apoio institucional de Neném Borges às ações policiais no município.

Operação Non Celare

Em 21 de fevereiro, o Ministério Público deflagrou a operação Non Celare. Na operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão para encontrar provas para a investigação sobre o assassinato de Neném Borges.

Os mandados foram cumpridos em São José de Campestre e em Santo Antônio.

Non Celare significa “Não se esconda”, uma referência à subtração de provas relacionadas ao homicídio cometido.

De acordo com o MPRN, há indícios dos crimes de coação no curso do processo, falso testemunho e fraude processual.

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