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Investigação sobre morte de Marielle Franco sobe para o STF; Alexandre de Moraes é sorteado relator

Vereadora Marielle Franco, morta há seis anos, e ministro Alexandre de Moraes (STF) - Foto: Renan Olaz/CMRJ / Carlos Moura/STF
Vereadora Marielle Franco, morta há seis anos, e ministro Alexandre de Moraes (STF) - Foto: Renan Olaz/CMRJ / Carlos Moura/STF

A investigação que apura os mandantes e responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito foi enviado pelo ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quarta-feira (13), após a descoberta do suposto envolvimento de um deputado federal, que, em razão do cargo, tem foro por prerrogativa de função no STF.

A investigação tramita em sigilo. Por sorteio, foi definido que o relator do caso será o ministro Alexandre de Moraes.

A mudança de tribunal significa que caberá agora ao STF validar ou não a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora e do motorista.

A ida da investigação para o STF não significa que o processo permanecerá definitivamente no tribunal.

Moraes pode eventualmente avaliar que a menção da autoridade com foro no STF não tem elementos que a sustentem e enviar o processo de volta ao STJ.

O STF é responsável por julgar processos envolvendo o presidente e o vice-presidente da República, ministros do governo, senadores e deputados federais, embaixadores, ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completa seis anos nesta quinta-feira (14). Na noite de 14 de março de 2018, os dois foram executados a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

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