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Polícia elucida assassinato de mulher encontrada em lixão de Natal; suspeito está foragido

O corpo da jovem foi encontrado sem vestimenta e com as pernas amarradas. Foto: Reprodução

Policiais civis da 2ª Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concluíram o inquérito do homicídio de Nayara Vitória Araújo, 19 anos, conhecida como “Moranguinho”, cujo corpo foi encontrado em junho do ano passado, em meio a entulhos, na rua Teotônio Freire, no bairro das Rocas, zona Leste de Natal.

De acordo com a Polícia Civil, na tarde do dia 4 de junho de 2023, a vítima estava na praia de Miami, em Areia Preta, quando foi atraída por membros de uma facção criminosa para o Morro de Mãe Luiza, local onde foi morta e enterrada. Dois dias depois, seu corpo foi desenterrado, levado de carro e deixado em meio a entulhos no bairro das Rocas. O corpo da jovem foi encontrado sem vestimenta e com as pernas amarradas.

Segundo as investigações, Thiago Rossane Chaves Ferreira, vulgo "Blazy", foi responsável pelo homicídio de Nayara | Foto: Divulgação
Segundo as investigações, Thiago Rossane Chaves Ferreira, vulgo “Blazy”, foi responsável pelo homicídio de Nayara | Foto: Divulgação

Segundo a Polícia Civil, Thiago Rossane Chaves Ferreira, vulgo “Blazy”, de 28 anos, foi o responsável pelo homicídio de Nayara, agindo na posição de liderança da facção criminosa, existindo provas que ele esteve na localidade do crime e que cedeu seu carro para a desova do cadáver.

Ainda de acordo com as investigações, foram encontrados vestígios de sangue dentro do seu veículo. Sobre a motivação do crime, restou constatado que Thiago Rossane agiu em razão de suspeitar que a vítima estava trocando mensagens com um membro de uma facção rival, sendo essa causa para determinar a sua morte por disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, durante o curso do inquérito, foi expedido um mandado de prisão temporária em contra Thiago, no entanto, o investigado encontra-se foragido. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, integração de organização criminosa e ocultação de cadáver.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

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