O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (26) que o pedido de vista (mais tempo para análise) sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ter mandado matar Marielle Franco, não atrapalha o processo e que vai aguardar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisar o caso.
Com isso, a votação pelo plenário da prisão pode ficar para a segunda semana de abril. O prazo do pedido de vista é de duas sessões do plenário da Câmara.
Como esta semana é curta em razão do feriado da Páscoa, a análise pode ocorrer somente no dia 9 ou no dia 10 de abril. Isso porque a próxima semana não deve ter sessão em razão do fim da janela partidária de vereadores, que mobiliza os deputados em suas bases eleitorais.
“Houve pedido de vista durante a sessão desta terça. A vista compreende duas sessões. Não há nenhum prejuízo para o processo, investigação, porque todo o tempo que transcorrer é em desfavor do réu que continuará preso até que o plenário se posicione em votação aberta. É um caso difícil e sensível para todos nós”, afirmou.
Na tentativa de acelerar a análise, deputados governistas disseram que iriam pedir ao presidente Arthur Lira (PP-AL) que usassem de sua prerrogativa como chefe da Câmara para levar o caso diretamente ao plenário. Lira, porém, indicou que não vai fazer isso.
“Enquanto a CCJ não liberar para o plenário, o desfavor corre contra o parlamentar que está preso. O rito é esse. Sem nenhum outro tipo de especulação”, afirmou.
CCJ adia decisão
O relator da prisão de Brasão, deputado Darci de Matos (PSD-SC), leu parecer favorável à manutenção da prisão. Mas os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP) pediram vista, ou seja, mais tempo, para análise do relatório.
O prazo do pedido de vista é de duas sessões do plenário da Câmara. Como esta semana é curta em razão do feriado da Páscoa, a análise pode ocorrer somente no dia 9 ou no dia 10 de abril.
Isso porque a próxima semana deve ser esvaziada, em razão do fim da janela partidária de vereadores, que mobiliza os deputados em suas bases eleitorais.
Fonte: g1