O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (14) que, na Faixa de Gaza, onde terroristas do Hamas e militares de Israel estão em confronto, o legítimo direito de defesa se transformou em “direito de vingança”.
O petista deu as declarações durante discurso na reunião do G7 – grupo que reúne as nações democráticas mais ricas do mundo – na Itália. Lula participou do encontro na condição de convidado.
Fazem parte do G7: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
O pronunciamento do presidente do Brasil não foi transmitido pelas redes oficiais do governo federal. A Secretaria de Comunicação (Secom) distribuiu à imprensa uma transcrição do que o petista falou no encontro.
Lula, que é defensor de uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que as “instituições de governança” estão “inoperantes” diante das crises geopolíticas e “perpetuam privilégios”.
“O ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a 2,4 trilhões de dólares. Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança”, declarou o presidente brasileiro, segundo o que foi divulgado pelo governo.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em outubro do ano passado após um ataque do grupo terrorista ao território israelense.