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[VÍDEO] Natália Bonavides nega intervenção no PSB e Psol e diz que aliados tomam “decisões coletivas”

Deputada federal Natália Bonavides, pré-candidata do PT à Prefeitura do Natal - Foto: Luh Cavalcanti / 98 FM
Deputada federal Natália Bonavides, pré-candidata do PT à Prefeitura do Natal - Foto: Luh Cavalcanti / 98 FM

A pré-candidata do PT à Prefeitura do Natal, Natália Bonavides, negou que tenha realizado “intervenções” no PSB e no Psol para que os dois partidos apoiassem sua candidatura. Em entrevista à 98 FM nesta quarta-feira (31), a petista exaltou o que chamou de “decisões coletivas” das duas siglas.

No caso do PSB, o pré-candidato Rafael Motta anunciou a saída do partido em abril alegando que Natália havia interferido junto à direção nacional da sigla para que ele não fosse candidato. Ele vai disputar a eleição pelo Avante. Já no caso do Psol, Camila Barbosa retirou sua pré-candidatura após a convenção do partido ser suspensa por ordem da direção nacional.

Segundo Natália, a decisão do PSB de apoiar sua candidatura foi uma decisão do próprio partido. Prova disso, segundo ela, é o fato de que Rafael Motta deixou a legenda, mas não foi acompanhado por correligionários. Ela também falou que nunca conversou com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

“A saída de uma pessoa, do pré-candidato, não significou a saída da direção municipal, de vários dos pré-candidatos que estavam no PSB e continuaram. Tem uma grande diferença entre ter um projeto pessoal de alguém e a decisão coletiva, que nem sempre é igual a essa vontade”, destacou.

Ela acrescentou: “O partido decidiu que a construção conjunta era a mais adequada neste momento”.

Sobre o Psol, ela afirmou que não houve intervenção para que o partido a apoiasse, e sim a decisão de levar o assunto a uma consulta ampla dos filiados. “A decisão foi de consultar a militância. É uma intervenção dizer para a militância decidir? É para, em vez de os dirigentes decidirem, todo o conjunto de filiados, a militância, se posicionar”, destacou.

Ela tratou com normalidade a possibilidade de o Psol apoiar sua candidatura. “Como eu estou nas mesmas pautas que o Psol há muito tempo, eu sempre encontro com a companheirada e é natural que uma parcela da militância queira construir juntos desde o primeiro turno. E é isso que eles vão decidir”, finalizou.

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