Candidatos à Prefeitura do Natal receberam a primeira parcela do fundo eleitoral, como é conhecido o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC). O dinheiro é disponibilizado pelos partidos para custear despesas da campanha municipal de 2024.
Dos seis candidatos na capital potiguar, o que mais recebeu recursos até agora foi Paulinho Freire, da coligação Bora Natal, formada por União Brasil, Republicanos, PL, PP, federação PSDB/Cidadania e Podemos. O candidato recebeu R$ 2.850.000,00 do diretório nacional do União Brasil.
Em 2º lugar, está Natália Bonavides, da coligação Natal Merece Mais, formada pela federação PT/PV/PCdoB, PDT, MDB e PSB. A candidata recebeu R$ 1 milhão do diretório nacional do PT.
Por fim, vem Rafael Motta, que recebeu R$ 300 mil do partido Avante. Ele não tem nenhum outro partido coligado.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, os candidatos à Prefeitura do Natal poderão gastar até R$ 8,1 milhões no primeiro turno e mais R$ 3,2 milhões em um eventual segundo turno.
Outros candidatos
Líder nas pesquisas de intenção de votos, o candidato Carlos Eduardo, da coligação Natal Nosso Amor (PSD e Democracia Cristã), informou não ter recebido nenhum recurso do fundo eleitoral até agora. Ele declarou apenas R$ 10 mil, de recursos particulares que ele doou à própria campanha.
Os candidatos Heró Bezerra (PRTB) e Nando Poeta (PSTU) não declararam recebimento de recursos até agora.
Todos os dados foram informados pelos próprios candidatos à Justiça Eleitoral. A consulta foi feita pela 98 FM às 11h desta segunda-feira (26).
Fundo eleitoral
Ao todo, 29 partidos receberão R$ 4,9 bilhões de fundo eleitoral, valor estabelecido pelo Congresso Nacional para gastos com a corrida eleitoral deste ano.
Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça. O plano deve ser homologado pelo TSE.
Entre os partidos com candidatos em Natal, o que tem o maior volume de recursos do FEFC é o PT, com quase R$ 620 milhões. Depois vem o União Brasil, com R$ 536 milhões.