O candidato Daniel Rizzi, do partido Novo, abriu nesta terça-feira (10) o ciclo de entrevistas do programa 12 em Ponto, da 98 FM, com os candidatos à Prefeitura de Parnamirim. Ao longo de 40 minutos, o candidato falou sobre saúde, segurança, educação, gestão pública, infraestrutura e geração de emprego, entre outros temas.
As sabatinas continuam ao longo da semana, com a seguinte ordem: Marciano Júnior (Avante) na quarta (11), Professor Eron (PT) na quinta (12) e Salatiel (PL) na sexta (12). A candidata Professora Nilda (Solidariedade) também foi convidada, mas decidiu não participar.
A entrevista está disponível na íntegra no canal da 98 FM no YouTube. CLIQUE AQUI para assistir.
Veja abaixo os principais pontos da entrevista:
Processo seletivo
Durante a entrevista à 98 FM, Daniel Rizzi explicou que defende a criação de um processo seletivo para montagem de sua equipe de auxiliares, incluindo secretários.
“Isso não vai ser só para o secretariado. Vai para todas as funções da prefeitura. Se você trabalha naquela área específica e tem conhecimento naquela área, vai entender muito melhor as pessoas do que não sendo preparada para aquilo. Precisamos de pessoas qualificadas para exercer essas atividades”, afirmou o candidato. Ele, no entanto, não antecipou os critérios que serão levados em consideração.
Mobilidade
Na área de trânsito e transportes, o candidato a prefeito defendeu a ampliação da rede de trens em Parnamirim, em parceria com o Governo Federal – que é o gestor do sistema. Ele também falou em criar mais ciclovias e melhorar as calçadas.
Daniel Rizzi também se posicionou contra o programa Tarifa Zero, que está sendo implementado pela atual gestão. Ele disse que a isenção de cobrança de tarifa no transporte Interbairros pode sobrecarregar o sistema, e argumentou que Parnamirim não tem “estrutura” para a implementação da proposta. “Já está um caos. Abrindo, você vai tornar um problema bem maior e aumenta o índice de criminalidade”, enfatizou.
Por fim, ele defendeu a construção de uma nova via em Nova Parnamirim para desafogar as avenidas Olavo Lacerda Montenegro, Abel Cabral, Ayrton Senna e Maria Lacerda Montenegro.
Segurança pública
Na área da segurança, o candidato defendeu aumentar o número de câmeras espalhadas pela cidade e dotar o sistema de uma tecnologia para reconhecimento facial e leitura de placas. Além disso, falou que vai instalar centrais de videomonitoramento em várias regiões da cidade – atualmente, existe uma central na Cohabinal.
Ele defendeu, também, a permissão para que ruas sejam fechadas, ampliando a segurança dos moradores daquele trecho.
O plano do candidato é ainda, criar, a Operação Delegada – que consistiria, segundo ele, na criação de núcleos para combate à criminalidade em Parnamirim. Ele também falou em dobrar o efetivo da Guarda Municipal e ampliar parcerias com a Polícia Militar.
Educação
Na área do ensino, o candidato defendeu criar novas escolas cívico-militares, sem especificar metas. Ele disse, ainda, que vai contratar vagas na rede privada para suprir o déficit no ensino infantil.
Saúde
Na área da saúde, o candidato disse que vai instalar o sistema de telemedicina para evitar que pacientes se dirijam aos centros de atendimentos com quadros de baixa complexidade.
Legislação urbana
O candidato do Novo, Daniel Rizzi, propôs mudar a legislação para permitir construções mais altas no Centro de Parnamirim. Segundo ele, a proximidade com a Base Aérea de Natal não é um problema pois o tráfego de aeronaves e treinamentos se limita, segundo ele, à área militar.
Arrecadação
Na área das finanças, o candidato defendeu uma redução das alíquotas do IPTU. Segundo ele, porém, a criação de uma nova política de arrecadação vai permitir ao Município aumentar suas receitas. Uma das estratégias é conseguir a reativação do Aeroporto Augusto Severo, que foi fechado em 2014.
Turismo
O candidato defendeu a criação de dois parques temáticos na cidade: um para resgatar o histórico da Segunda Guerra Mundial, em que Parnamirim teve participação efetiva, e outro sobre dinossauros.
Previdência
Daniel Rizzi disse que, se eleito, vai criar um regime próprio de previdência para os servidores municipais. Ele afirmou que isso trará “oportunidades de crescimento” para o funcionalismo.