O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, recebeu alta do Hospital Walfredo Gurgel nesta quinta-feira (19) e foi transferido para uma unidade prisional estadual. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) por meio de nota conjunta da Receita Federal, Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com a polícia, João Grandão é suspeito de participar de uma escolta de carga contrabandeada de cigarros e de ter atirado, na manhã da última quarta-feira (18), no município de Monte Alegre, contra agentes da Divisão Especializada em Combate ao Crime Organizado (DEICOR/PCRN) e da Receita Federal.
“A Polícia Civil reagiu à injusta agressão, e João Grandão foi baleado durante o confronto, e após ter dado entrada no pronto socorro Clóvis Sarinho, foi flagranteado por contrabando e tentativa de homicídio qualificado“, diz a nota conjunta das polícias e da Receita Federal.
Ainda segundo a polícia, a ação, que inicialmente visava o monitoramento da carga a partir de uma investigação policial integrada, ocorreu quando três homens em um veículo dispararam contra as equipes da Polícia Civil e da Receita Federal, gerando um intenso tiroteio.
Durante o confronto, um agente da Receita Federal e um policial civil foram atingidos, e não correm risco de morte. A operação resultou também na apreensão de um caminhão que transportava mais de 300 caixas de cigarros ilegais.
A polícia destacou que João Grandão não possui vínculo com a Polícia Militar do estado desde 1994, quando foi excluído da instituição.
Um segundo suspeito foi preso nas proximidades do local, em uma área de mata próxima à RN-002, em Monte Alegre. Segundo a polícia, ele era o motorista do caminhão de carga. O caso segue sob investigação.