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Vice-presidente do PT diz que sigla errou ao apoiar Boulos em SP

Vice-presidente do PT diz que sigla errou ao apoiar Boulos em SP - Foto: Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, disse que o partido errou ao apoiar a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Eleito prefeito de Maricá (RJ) no último dia 6, ele afirmou que a derrota do psolista neste domingo, 27, foi a “crônica de uma morte anunciada” e que a legenda precisa parar de “gostar de perder”.

O PT precisa parar de errar! Boulos era a crônica de uma morte anunciada! A candidatura errada na cidade errada! Havia Márcio França (ministro do Microempreendedorismo), Tabata Amaral (deputada federal derrotada no primeiro turno em São Paulo) e até a Ana Estela Haddad (esposa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad) que nunca disputou eleição, mas poderia dialogar com uma ala mais conservadora nas periferias e classe média”, afirmou Quaquá no Instagram.

Segundo o prefeito eleito de Maricá, a candidatura de Boulos tinha um “teto de limite de eleitor de esquerda”. Ele criticou a dificuldade que o deputado federal teve em dialogar com eleitores de centro e de direita. “Parece que voltamos a reaprender a gostar de perder”, disse o vice-presidente do PT.

Boulos obteve 2.323.901 votos (40,65% dos votos válidos) neste domingo. Ele perdeu a disputa para o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que teve 3.393.110 votos (59,35%).

Quaquá destacou ainda que em Fortaleza, que vai ser a única capital governada pelo PT após a vitória de Evandro Leitão, teve um resultado diferente por propor uma campanha “para além da esquerda”. Leitão venceu o deputado federal André Fernandes (PL) por menos de 11 mil votos.

No primeiro turno da eleição municipal, Quaquá foi eleito com 91 789 votos (73,74% dos votos válidos). O vice-presidente do PT vai voltar ao poder no município, já que também governou Maricá entre 2009 e 2016.

O PT conquistou apenas outras duas prefeituras no Estado do Rio: Japeri e Pacarambi.

Fonte: Estadão

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