Neste momento, representantes do Ministério da Saúde estão no Palácio do Planalto e participam de entrevista sobre as ações de combate à pandemia de covid-19.
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De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde ontem (18), o país registra 254.220 casos confirmados de covid-19, 100.459 pacientes recuperados e 16.792 óbitos.
Termina hoje primeira etapa de levantamento nacional sobre covid-19
Termina hoje (19) a primeira etapa do levantamento Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional. Até ontem (18), 15 mil pessoas em todo o país fizeram o teste para saber se tiveram contato com o novo coronavírus. O objetivo é testar até 100 mil pessoas e saber com que velocidade a população está criando anticorpos para o vírus.
As regiões Norte e Nordeste foram as que mais aplicaram testes até o momento, somando 8.106 testes. O estudo, financiado pelo Ministério da Saúde, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, e executado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), será realizado em três etapas e prevê em 133 municípios.
Tabagismo e coronavírus são combinação catastrófica, diz fundação
O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, disse que, como o tabagismo é fator de risco para infecções respiratórias, doenças vasculares, cardiovasculares e pulmonares, e o novo coronavírus tem aí sua principal porta de entrada, a “combinação é catastrófica”.
Análise publicada na China, dos primeiros casos de covid-19, comparando grupos de fumantes e não fumantes, mostrou que a doença teve evolução mais grave e maior índice de letalidade no grupo de fumantes. “Alguns artigos mostraram 1,5 vez mais, outros 2,4 vezes mais. Ou seja, você mais do que duplica a chance de a doença se agravar e duplica os óbitos em relação ao grupo que não fuma”.
Governo destina R$ 5 milhões para pesquisa com nitazoxanida
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) vai destinar R$ 5 milhões para a segunda fase da pesquisa com a nitazoxanida, para avaliar a eficácia desse antiparasitário em pacientes com sintomas leves da covid-19. O medicamento começou a ser testado em pessoas no mês passado, após ter apresentado 94% de eficácia em ensaios in vitro na redução da carga viral em células infectadas pelo novo coronavírus.
De acordo com o ministério, a nitazoxanida é um antiparasitário que pode agir em viroses e, no passado, já foi utilizado com sucesso contra o rotavírus. A droga é de baixo custo, tem poucos efeitos colaterais mas, agora, por segurança e para evitar uma corrida às farmácias, está classificado como remédio controlado.
Fonte: Agência Brasil