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Mais de 9 mil são presos em oito dias de protestos contra o racismo nos EUA

Foto da Guarda Nacional do major William Carraway/ Fotos Públicas

Mais de 9 mil pessoas foram presas em oito dias de protestos contra o racismo em dezenas de cidade dos Estados Unidos, de acordo com a Associated Press. A atual onda de manifestações começou em 25 de maio com a morte do ex-segurança negro George Floyd durante uma abordagem policial em Minneapolis.

A terça-feira (2) foi considerada o dia mais calmo até agora. Apesar do registro de saques em Nova York, houve um nítido recuo na violência em comparação com os últimos dias, quando manifestações pacíficas terminavam em depredações, incêndios e confrontos violentos com as forças de segurança.

As autoridades ampliaram o toque de recolher e dispersou manifestantes enquanto ainda era dia em Nova York embora um grupo ainda tenha permanecido nas ruas além do prazo estipulado sem que fosse registrado um confronto com a polícia.

Em Washington, os manifestantes voltaram a se reunir em uma quadra próxima à Casa Branca, sede do governo americano, onde no dia anterior policiais com a ajuda da cavalaria dispersaram um grupo para abrir caminho para o presidente Donald Trump fazer uma foto perto da igreja St. John. O ato foi tranquilo ao longo do dia, mas à noite manifestantes começaram a lançar fogos de artifício e objetos contra a cerca e os policiais responderam usando spray de pimenta.

Em Los Angeles, manifestantes fizeram um cerco à casa do prefeito e permaneceram no local horas após o início do toque de recolher. Quando os policiais chegaram, os manifestantes foram retirados e levados para um ônibus sem muito tumulto, segundo a imprensa americana.

Também houve protestos em Miami, St. Paul, Minnesota, Columbia, Carolina do Sul e Houston.

Fonte: G1

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