Passada a primeira semana de flexibilização da economia potiguar, o fluxo de passageiros nos ônibus em Natal chegou a 99 mil, subindo 16,47% em relação à média de fluxo de usuários durante os primeiros 110 dias de pandemia que foi de 85 mil passageiros.
“Os números embora tenham subido estão nos mesmos patamares dos primeiros dias de pandemia, quando as restrições da circulação de pessoas foram estabelecidas. E longe dos 301 mil passageiros por dia que eram transportados antes do dia 19 de março. Mantida esta tendência todas as empresas passarão por uma reengenharia. Reduzindo 50% de sua frota, 50% de ISS, 50% dos postos de trabalhos e 50% no consumo de insumos”, explica Nilson Queiroga, consultor técnico do Seturn – Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por ônibus em Natal.
Para Nilson Queiroga o novo normal para o setor de transporte por ônibus em Natal é catastrófico. “Voltaremos 50% menores do que antes. Tudo terá que ser refeito ou todas as empresas irão a falência. Não há outra saída”, disse Nilson Queiroga, chamando a atenção de cinco comunicados oficiais à Secretária da Mobilidade Urbana de Natal, Elequicina Santos, foram realizadas pelo Seturn.
“Não estão levando os alertas a sério. Nenhum dos ofícios, lastreados em bases técnicas, foram respondidos pela gestora incorrendo o risco de a omissão no cumprimento de um dever de ofício configurando a prática de improbidade administrativa por ‘retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, conduta típica estatuída no art. 11,11, da Lei 8.429/92”’, ressaltou.
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