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Comitê científico do RN recomenda adiar 3ª fase da retomada econômica

O comitê científico constituído para orientar as ações do Governo do Rio Grande do Norte durante a pandemia, emitiu parecer recomendando o adiamento do início da 3ª fase de reabertura econômica. Esta etapa estava prevista para começar nesta semana. A sugestão do grupo de especialistas é adiar a ação por mais 7 dias.

Os principais argumentos utilizados para pedir o adiamento do plano de retomada gradual da economia são: as aglomerações em filas de banco e nas praias de Natal e interior; e o aumento da taxa de transmissibilidade tanto na média do Estado como nas principais cidades (Natal, Mossoró e Parnamirim). Além disso, os cientistas apontaram que 44 cidades do RN estão com a transmissibilidade acima de 2.

Confira abaixo outras recomendações do comitê.

Recomendações
1 – Manter um intervalo de 15 dias entres fases, a fim de que se possa avaliar o impacto das aberturas anteriores com melhor qualidade e mais segurança. Deste modo, não deve mais haver o fracionamento das fases;

2 – Continuar com as medidas de distanciamento social, uso de máscaras e desinfetantes em espaços públicos;

3 – O governo do RN, como autoridade sanitária, deve recomendar aos municípios com Rt maior que 1.03 que aplique imediatamente medidas restritivas, sendo essas de responsabilidades dos municípios, podendo, inclusive, os municípios fecharem as suas fronteiras por até 15 dias (ver anexo I e II). As restrições devem ser definidas de acordo com as necessidades identificadas pelas Secretarias de Municipais de Saúde de cada lugar;

4 – Ampliar a fiscalização e aplicar multa para quem não respeitar as medidas impostas nos decretos estaduais e municipais;

5 – As competições de vaquejada, sem público, podem iniciar as atividades nos moldes do plano da ASSOVARN, apresentado e avaliado por este comitê, mantendo-se as medidas de distanciamento social na competição e na cidade sede do evento. Ressalte-se que é responsabilidade dos organizadores garantirem a não aglomeração no entorno dos parques; e
6 – Os municípios devem fortalecer a atenção primária em saúde, de forma a diagnosticar precocemente pacientes com síndrome gripal, fazer acompanhamento e monitoramento do caso e dos contatos e orientação sobre cuidados no domicílio (higiene e isolamento domiciliar).

Fonte: Portal Grande Ponto

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